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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Iniciando a vida escolar

Nosso bebê está crescendo, então, com 3 aninhos, resolvemos fazer nossa primeira experiência escolar.

O nosso “coração superprotetor” queria que ele fosse para a escola andando e falando, para que pudesse interagir melhor com as outras crianças. Mas, como ele ainda não atingiu esse estágio, decidimos que não poderíamos “estacionar” a vidinha dele, esperando essas etapas. E também, a escola seria ótima para ele, pois a convivência e a interação com as outras crianças seriam o melhor estímulo que ele poderia receber.

Confesso que fui visitar as escolinhas do bairro com receio, pois sempre ouvi de outras “mães especiais” sobre o preconceito com que são recebidas quando vão buscar a escola para seus filhos. Infelizmente é uma triste realidade... a grande maioria de nossas escolas, públicas e privadas, não está preparada para a tão falada “inclusão”, embora esteja tão “na moda”... pena que a moda seja só “para ficar bonito na foto”.

Não sei como será no futuro, mas, pelo menos agora, fomos bem recebidos nas escolinhas que visitamos, graças a Deus!

Bem, para começar, sem tumultuar muito a vida do Davi, como ele já faz as terapias durante a semana, optamos por levá-lo a escolinha apenas dois dias, por meio período, para uma adaptação inicial.
 

Nas quartas-feiras, além das atividades normais, ele fazia aula de artes. Imaginem a festa com as tintas!


E, nas sextas-feiras, aula de música.

Tenho que confessar que não consegui deixá-lo sozinho. Acabei me voluntariando a ficar na escola, ajudando, mas “de olho”, mesmo que de longe.


E vocês acham que ele sentiu a falta da mamãe aqui? No meio das crianças, nem se lembrava de mim... sem crise, isso é bom, não é?


Foi uma experiência inicial maravilhosa! Dava para ver que ele estava gostando muito de toda aquela novidade, de todas aquelas crianças rolando, brincando, falando e gritando ali com ele.

O único problema que encontramos é comum a todas as crianças em início de vida escolar... com a escola vêm os “bichinhos”... quando uma criança fica doente, todas ficam...

Ele começou a frequentar a escolinha em fevereiro. No final de março veio a primeira virose... Tudo bem, demos conta. Mas, em meados de maio, quando começou a cair a temperatura, veio a gripe... consequência: bronquiolite e uma internação de 6 dias.

E, com isso, após uma boa conversa com a Pneumologista, resolvemos que as férias começariam mais cedo. Ele só voltará às aulas quando o nosso “amado calor” também voltar. Enquanto isso estamos fazendo um tratamento para “turbinar” a imunidade dele.

Tirar da escola é solução? Claro que não! Sabemos que hora ou outra, quando ele estiver lá, ele vai ter contato com todos os “bichinhos” possíveis e imagináveis, e que assim ele vai fortalecer sua resistência. Mas, enquanto ele pode ficar longe, vamos optar por cuidar melhor dele... afinal, vê-lo deitadinho em um bercinho no hospital, todo desanimado, é uma experiência que não quero viver mais.

Mas, que fique claro: Não desistimos da escola, apenas estamos "dando um tempo”... logo logo estaremos de volta!

Um comentário:

  1. É assim mesmo, coloquei meu filho com 1 ano e 4 meses, quase andando, ajuda muito no desenvolvimento, com 1 ano e meio já estava andando e correndo. Claro que o contato com outras crianças ajudam para contrair doenças, pegou sua primeira gripe, infecções de garganta(muitas), foram mais faltas do que presença, mas superamos. Hoje com 3 anos e 4 meses, continua na mesma escolinha e adora...

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