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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Receita de bolo

Adoro fazer bagunças gastronômicas com meu pequeno! Nos divertimos!

Como diz um personagem de um desenho infantil que assistimos, é “megamente incrível” o quanto ele presta atenção em tudo o que faço e como gosta de participar da “folia”.

Essas próximas fotos são de um dia bem comportado, quando preparamos um bolinho para o tão querido papai.

Preste muita atenção em como se faz um bolo delicioso:

Em primeiro lugar voce deve escolher uma boa receita.


Depois, separe os utensílios que vai usar.


Em seguida, pegue todos os ingredientes necessários.


Junte tudo e misture bem.


Experimente para ver se está ficando gostoso.


Peça para mamãe colocar no forno para assar e lavar toda a louça.


Olha só, que bonito que fica!


Pronto, é só comer e se deliciar!


Mas não se enganem, este foi um dia muito organizado! Normalmente fazemos muita, mas muita meleca!


Iniciando a vida escolar

Nosso bebê está crescendo, então, com 3 aninhos, resolvemos fazer nossa primeira experiência escolar.

O nosso “coração superprotetor” queria que ele fosse para a escola andando e falando, para que pudesse interagir melhor com as outras crianças. Mas, como ele ainda não atingiu esse estágio, decidimos que não poderíamos “estacionar” a vidinha dele, esperando essas etapas. E também, a escola seria ótima para ele, pois a convivência e a interação com as outras crianças seriam o melhor estímulo que ele poderia receber.

Confesso que fui visitar as escolinhas do bairro com receio, pois sempre ouvi de outras “mães especiais” sobre o preconceito com que são recebidas quando vão buscar a escola para seus filhos. Infelizmente é uma triste realidade... a grande maioria de nossas escolas, públicas e privadas, não está preparada para a tão falada “inclusão”, embora esteja tão “na moda”... pena que a moda seja só “para ficar bonito na foto”.

Não sei como será no futuro, mas, pelo menos agora, fomos bem recebidos nas escolinhas que visitamos, graças a Deus!

Bem, para começar, sem tumultuar muito a vida do Davi, como ele já faz as terapias durante a semana, optamos por levá-lo a escolinha apenas dois dias, por meio período, para uma adaptação inicial.
 

Nas quartas-feiras, além das atividades normais, ele fazia aula de artes. Imaginem a festa com as tintas!


E, nas sextas-feiras, aula de música.

Tenho que confessar que não consegui deixá-lo sozinho. Acabei me voluntariando a ficar na escola, ajudando, mas “de olho”, mesmo que de longe.


E vocês acham que ele sentiu a falta da mamãe aqui? No meio das crianças, nem se lembrava de mim... sem crise, isso é bom, não é?


Foi uma experiência inicial maravilhosa! Dava para ver que ele estava gostando muito de toda aquela novidade, de todas aquelas crianças rolando, brincando, falando e gritando ali com ele.

O único problema que encontramos é comum a todas as crianças em início de vida escolar... com a escola vêm os “bichinhos”... quando uma criança fica doente, todas ficam...

Ele começou a frequentar a escolinha em fevereiro. No final de março veio a primeira virose... Tudo bem, demos conta. Mas, em meados de maio, quando começou a cair a temperatura, veio a gripe... consequência: bronquiolite e uma internação de 6 dias.

E, com isso, após uma boa conversa com a Pneumologista, resolvemos que as férias começariam mais cedo. Ele só voltará às aulas quando o nosso “amado calor” também voltar. Enquanto isso estamos fazendo um tratamento para “turbinar” a imunidade dele.

Tirar da escola é solução? Claro que não! Sabemos que hora ou outra, quando ele estiver lá, ele vai ter contato com todos os “bichinhos” possíveis e imagináveis, e que assim ele vai fortalecer sua resistência. Mas, enquanto ele pode ficar longe, vamos optar por cuidar melhor dele... afinal, vê-lo deitadinho em um bercinho no hospital, todo desanimado, é uma experiência que não quero viver mais.

Mas, que fique claro: Não desistimos da escola, apenas estamos "dando um tempo”... logo logo estaremos de volta!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Vamos falar sobre 2014...

Gente, só agora, fazendo um balanço sobre o ano de 2014, percebo que compartilhei tão pouco com vocês da nossa vida neste ano.
Perdoem-me, vou tentar fazer uma “retrospectiva” de todas as nossas experiências, dividindo por temas, para que não se perca nada.
Para começar, em janeiro/2014 o Davi passou por uma pequena cirurgia. Depois de dois anos “brigando” com otites, resfriados e muito acumulo de secreção, em conjunto com sua otorrino, Dra. Constantina Coy, decidimos fazer um procedimento triplo: retirada das amígdalas e adenoide e colocar dreninhos nos dois ouvidos (tubinhos de ventilação nos tímpanos).
A cirurgia aconteceu no dia 16/01/2014... mas a história começou uma semana antes, quando, em uma consulta com a neuro, ela pediu um raio-x para verificar a coluna cervical. Para ser mais precisa, a possibilidade da “instabilidade atlanto-axoideia”.
A ocorrência dessa instabilidade pode ser comum em crianças com SD. Ela deixa a medula mais vulnerável a acidentes, por isso existe a recomendação de maiores cuidados quanto a exercícios físicos que sobrecarreguem o pescoço.
No caso de uma cirurgia com anestesia geral, como foi o caso do Davi, quando é necessário “entubar”, acontece a manipulação do pescoço e, se a instabilidade existir, as consequências podem ser graves.
Bem, mas voltando ao raio-x...
O Davi já tinha feito este exame com 1 aninho, e o resultado foi “normal”, mas a Dra. Guga (neuro), achou mais seguro repetir. Foi ai que levamos um super susto... o laudo acusava uma suspeita de “instabilidade”entre as vértebras C2 e C3.
Voltamos para o consultório da neuro no mesmo dia e ela recomendou uma tomografia para esclarecer, caso contrario ela não liberaria o Davi para a cirurgia, pois seria muito arriscado.
Correria... conseguimos um horário para o dia seguinte. Fizemos o exame de manhã e fomos para casa aguardar o resultado, que sairia no outro dia.
No final da tarde, a médica responsável por avaliar as imagens e laudar o exame me ligou... gelei! Ela me disse: “mãe, estou analisando as imagens do Davi e não vejo nenhum problema com as vértebras C2 e C3”... nossa, respirei fundo, chorei e agradeci a Deus... mas ela prosseguiu... “Mas, existe uma rotação na C1”... meu chão sumiu de novo...
Não é a primeira vez que digo isso... sou grata a Deus por todos os anjos que Ele coloca no nosso caminho, e essa médica foi mais um deles. Ela me perguntou mais sobre como o Davi se comportou na hora do exame, pois a Tomografia é um exame de imagem muito preciso e sensível, por isso é necessário que o paciente o faça completamente inerte... o que não dá para se esperar de uma criança de 2 anos acordada, né?!
Sim, nosso serelepe se mexeu!
Então a médica pediu para voltarmos no dia seguinte para repetir o exame, mas desta vez com sedação... isso garantiria que ele ficaria quietinho.
Fizemos isso. No primeiro horário estávamos na clinica... eu mesma dei o “xaropinho” que fez ele dormir. O exame foi rapidinho e a enfermeira nos disse que ele acordaria em 30 minutos.
30 minutos... nada de acordar...
1 hora... nada de acordar...
1hora e 30 minutos... nada de acordar...
2 horas... soninho gostoso e profundo...
Imaginem como eu e o Fernando já estávamos?!
Neste momento a médica veio com a boa notícia, para aliviar nossa angustia: Estava tudo normal! Graças a Deus a “instabilidade” não existia.
Mas o bebe continuava dormindo como um anjo... Foi então que veio ao nosso socorro uma “super” enfermeira, especialista em acordar bebes dorminhocos. Ela começou a fazer cócegas nele, por todo corpo e, depois de uns 10 minutos ele acordou lindo e tranquilo.
Voltamos para casa e ele ficou dorminhoco o dia todo.
Depois fui me informar melhor e fiquei mais tranquila. No caso de crianças com SD, o organismo deles demora um pouco mais para metabolizar os anestésicos, por isso a resposta deles é “um pouco” mais lenta.
Exame ok e cirurgia liberada, no dia 16/01 madrugamos no hospital Casa de Saúde de Campinas. A cirurgia do Davi foi a primeira do dia, as 8:00 horas da manhã. Um pouco antes, passamos por consulta com o médico anestesista e fomos encaminhados para a sala de procedimentos pré-operatórios.
Coloquei o pijaminha do hospital nele e eu mesma dei o xaropinho para ele dormir... Gente, como dói... ele me olhava com aqueles olhinhos de “o que está acontecendo mamãe?” E eu desesperada... sorrindo para ele, dizia para ele tudo o que ia acontecer e que ia ficar tudo bem, mas por dentro chorava preocupadíssima com a anestesia geral... O levei no colo, ainda acordado, até a porta do centro cirúrgico, o deitei no bercinho, beijei, beijei muito, e a enfermeira o levou, já “groguinho”... “desmontei”, sai de lá chorando, com uma dor muito grande no coração, mas confiante que estávamos fazendo um bem para ele e que daria tudo certo...
Fui ao encontro do Fernando, que estava na Capela do hospital, nos abraçamos e lá ficamos orando e esperando o final da cirurgia.
40 minutos depois a Dra. Constantina veio nos encontrar dizendo que o procedimento tinha sido um sucesso, que ele estava bem, mas ainda dormindo. Ficaria mais uns 40 minutos na sala de recuperação, até acordar, e já iria para o quarto com a gente.
Só 40 minutos... passaria rapidinho, certo? Errado!!!
Se na Tomografia ele demorou mais de 2 horas para acordar, só com o “xaropinho”. Imaginem com uma anestesia geral?!
A previsão era que ele acordaria por volta das 10:00 horas... o bonitinho acordou quase as 15:00 horas.
E o pior é que não nos deixavam vê-lo. O Fernando ficou “plantado” na porta do centro cirúrgico, tentando falar, pedindo informações, para todos os médicos e enfermeiros que passavam por ali. E, enquanto isso eu “virei o hospital de cabeça para baixo”... falei com assistente social, enfermeiras, médicos... Eu tentei explicar para todos que ele não “acordaria”, mas que ficaria sonolento o dia todo em razão da anestesia, mas que era normal.
Alguém me ouviu? Claro que não... eu era “só” uma mãe... não entendia de medicina... só não levaram em conta que eu entendia do meu filho...
Os enfermeiros me diziam: “mãe, ele já acordou vária vezes, mas está sonolento, fica acordado um pouco, se acomoda e volta a dormir. Mas os médicos só vão liberá-lo quando ele ficar bem acordado.”... ninguém me ouvia...
Já eram quase 15:00 horas quando trouxeram ele, acordado, mas “groguinho”. Quando chegou no quarto, dormiu de novo... mas ele já estava conosco... ufa!
No mesmo dia, no final da tarde, já tivemos alta e voltamos para casa. A recuperação dele foi ótima e os resultados da cirurgia excelentes, Graças a Deus!
A audição melhorou, ficou mais “falante”, mais atento.
Gripes, resfriados e secreção? Ficamos praticamente o ano todo sem!
Apesar de todo o estresse e preocupação, recomendo a cirurgia, sempre que houver indicação.
Só voltamos a visitar o hospital em outubro, quando as consequências da “SECA” que vivemos aqui em São Paulo (muita poeira e baixa umidade do ar), trouxe a rinite de volta e, uma oportunista “pneumoniazinha” fez a saturação dele cair um pouco... passamos 2 dias internados, mas ele se recuperou rápido e voltamos para a casa com uma semana de antibiótico e antialérgico...
10 dias depois, como ainda tinha secreção acumulada na face, a pneumo dele entrou com outro antibiótico... e, 15 dias depois, uma “crisezinha” de faringite pediu mais uma semana de antibiótico e antialérgico...
Cansamos de tantos remédios... e mesmo eu sendo um pouco resistente a “terapias alternativas”, agora no final do ano buscamos a Acupuntura e a Homeopatia... tudo isso para tentar resolver a Rinite, que traz a secreção e suas consequências.
Estou confiante e pedindo a Deus que isso nos traga bons resultados... mas precisamos de um tempo para isso...
Por enquanto ele está super bem, sem melecas! E espero que continue assim!
Mais para frente conto para vocês sobre o tratamento.
Quanta coisa, né!? Falei muito?... Ainda falta falar muitas coisas... mas, vamos por partes...


Então, Feliz 2015! E que Deus nos de a graça de muita SAÚDE neste novo ano!