Páginas

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cuidado com os acidentes domésticos

Gente, acidentes não avisam quando vão acontecer, simplesmente acontecem! Por descuido, por falta de habilidade ou por qualquer outro motivo... acontecem...

Na 5a. feira passada eu estava preparando o jantar, como de costume. Tive vontade de fazer batata frita. Panelinha no fogão, pouco óleo e poucas batatas, tudo dentro da normalidade. Mas, no momento que fui tirar as ultimas batatas da panela, esbarrei a mão no cabo da panela e foi!... a panela virou e o óleo fervente lavou minha mão, fogão, armário e chão da cozinha.

Chorei como criança... pela dor insuportável, por raiva do que eu havia feito e por ver a cozinha naquela situação lastimável...

Mas, antes de tudo isso, dei Graças a Deus por ter criado o habito de deixar o Davi sempre fora da cozinha. Nunca ele vem para dentro da cozinha, fica no carrinho no corredor, do lado de fora.

Como eu disse, acidentes simplesmente acontecem... eu não me perdoaria jamais se uma só gotinha de óleo tivesse caído sobre ele pois a dor que senti foi indescritível... doeu de verdade!



Com isso, pensando nas caixinhas de surpresas que são nossas casas e nas situações de perigo que passam imperseptíveis aos nossos olhos, quis escrever para nos ajudar a pensar um pouco mais sobre esse tema para que tomemos ainda mais cuidado com os nossos tesourinhos.


Acidentes domésticos com crianças

Manuela Macagnan (24.01.2012)

A maioria dos episódios acontece dentro de casa e os mais comuns são queimaduras, quedas, afogamentos e intoxicações. Evite essas situações e aprenda a acudir seu filho, se necessário.

1. Qual a fase em que as crianças se machucam mais?

Criança se machuca o tempo todo: caminha, tropeça, corre, cai, bate a cabeça, mas, de acordo com o pediatra Luiz Carlos Carvalho das Neves, “elas se machucam mais quando começam a se movimentar sozinhas, ou seja, no período que aprendem a engatinhar e caminhar”. Isso não quer dizer que os bebês estejam a salvo. E quedas nessa fase podem significar ferimentos graves: “Muitas vezes, os adultos acham que o bebê é pequeno demais para se mexer e o coloca deitado na cama sem uma barreira de proteção”, completa Neves. O tipo de acidente, no entanto, muda de acordo com a idade dos pequenos.

2. As crianças podem ser influenciadas por histórias infantis e desenhos animados e achar que podem voar como um super-herói?

“As crianças de até 8 anos costumam fantasiar, imaginar situações e criar um mundo de faz de conta em suas brincadeiras. Sendo assim, o real e o imaginário se confundem e, muitas vezes, elas não percebem que estão em perigo. O ideal é que o pais fiquem atentos e busquem alternativas de segurança, como telas de proteção e travas. Além disso, sempre que presenciarem uma situação que envolva risco para a criança, devem chamá-la para conversar e, com muita paciência, auxiliá-la a discernir o real do fantasioso, como explicar que o super-homem não voa de verdade”, orienta a psicóloga Isis Pupo, de São Paulo.

Isso não quer dizer que a criatividade das crianças precisa ser censurada. “A fantasia, a imaginação e a criatividade são extremamente importantes e saudáveis para o desenvolvimento psíquico. Os pais não devem reprimir as fantasias do filho porque é com o brincar que a criança se expressa, aprende a enfrentar problemas, ensaia e consegue buscar soluções para o mundo e para angústias reais”, completa Isis.

3. Com que idade as crianças começam a ter noção do perigo?

“Com 1 aninho, o bebê já sabe o que é não. Se os pais explicaram que não pode colocar o dedo na tomada, por exemplo, ele sabe que não pode, mas isso não impede que ele tente mesmo assim”, alerta a pediatra Márcia Sanae Kodaira, de São Paulo. “Por volta dos 4 ou 5 anos, as crianças começam a ter discernimento do que pode machucar ou não, mas cabe aos pais orientar”, completa Luiz Carlos Carvalho das Neves, pediatra do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. Portanto, vale lembrar: o melhor é sempre prevenir, orientar e não deixar a criança sem vigilância.

4. Adianta deixar a criança se machucar para aprender o que é perigoso?

“Não, de forma alguma. Não é assim que se ensina. Uma conversa é muito mais eficaz do que a dor”, enfatiza Roberto Tozze, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. Quais são os acidentes mais comuns com crianças de até 6 anos?

“Em bebês de até 1 ano, as lesões acontecem por: queda (do berço, do trocador, do carrinho), asfixia (cobertores ou por aspirar alguma peça pequena de brinquedo) e queimadura (água do banho ou quando a mãe está tomando café quente com a criança no colo, por exemplo, e derruba a bebida). Com crianças de 2 a 4 anos, o acidente mais comum é a queda. Elas engatinham ou andam e, por isso, escadas passam a ser um grande risco. Outra lesão que poderia ser evitada são os tombos do carrinho de supermercado. Os pais deixam a criança sentada no carrinho, se viram para pegar alguma coisa que tenha faltado e, pronto, já foi tempo suficiente para o pequeno ficar em pé e cair. Normalmente, é uma queda bem feia porque é alta e o chão do supermercado é bem duro. Já tivemos caso de traumatismo craniano no pronto-socorro por causa de quedas assim”, alerta a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

6. Um estudo do Ministério da Saúde mostra que 91% das queimaduras em crianças ocorrem em casa. Como os pais podem avaliar se a queimadura pode ser tratada em casa ou requer assistência médica?

Os pais não têm condições de avaliar se a queimadura é de primeiro, segundo ou terceiro grau. “Se o local ficar muito vermelho ou com bolhas, ligue para o pediatra para receber orientação”, explica a pediatra Márcia Sanae Kodaira. Quando o acidente for mais grave, com panelas e líquidos quentes, por exemplo, leve a criança para o pronto-socorro.

7. As crianças batem a cabeça com bastante frequência. Isso pode ser prejudicial? Como saber se é necessário correr para o hospital?

“As crianças batem a cabeça o tempo todo! Se for um trauma leve, os pais precisam apenas observar. Se ficar um galo, vale colocar uma compressa fria ou gelo enrolado em uma toalha – não coloque o gelo diretamente em contato com a pele do pequeno porque queima”, orienta a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

8. Quanto tempo deve durar essa observação? E o que os pais precisam analisar nesse período?

“É importante observar a criança nas primeiras 24 horas. Se ela vomitar ou ficar com sonolência além do normal, é necessário ligar para o pediatra. Mas mantenha a calma para observar porque uma criança que chora demais, às vezes, vomita. E, além disso, depois de chorar muito, cansa e quer dormir. É necessário distinguir o sono normal do pequeno. Quando a mãe chama e a criança não responde, ou abre os olhinhos e logo fecha novamente, pode significar uma lesão. Caso a criança perca a consciência, deve ser levada imediatamente ao pronto-socorro”, explica a pediatra Márcia Sanae Kodaira.

9. Com o que uma criança é capaz de se intoxicar?

O envenenamento é a quinta causa de hospitalização por acidentes com crianças de 1 a 4 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2007, 5.013 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas vítimas de intoxicação. “Acidentes assim acontecem porque a criança ingere produtos de limpeza e medicamentos. Por isso, é tão importante manter esses produtos em armários fechados a chave, impedindo o acesso pelos pequenos. E lembre-se de manter os produtos de limpeza em sua embalagem original, não coloque em garrafas de refrigerante, por exemplo, porque tende a chamar mais a atenção dos pequenos curiosos”, explica Luiz Carlos Carvalho das Neves, pediatra do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. Caso, mesmo com as precauções, a criança ingira produtos perigosos, pegue a embalagem e corra com a criança para o pronto-socorro. “Não force o vômito porque a substância causará danos ao descer e ao voltar. E não adianta dar leite nem água. Leve-a para o hospital”, enfatiza Márcia Sanae Kodaira, pediatra e coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo

PREVENÇÃO: elimine as armadilhas da sua casa

No quarto

O quarto do bebê deve ser um lugar absolutamente seguro, sem nada que possa machucar. Lembre-se de diminuir a altura do berço conforme a criança cresce – em geral eles têm três níveis e, quanto maior a criança, mais fundo deve ser o berço para que ela não pule ou caia.

No banheiro

As crianças são muito rápidas. Alguns segundos de distração são o suficiente para causar um acidente que pode ser fatal. Por isso, o melhor ainda é prevenir. Antes de começar a trocar o bebê ou dar banho, tenha tudo ao alcance das mãos. Nunca deixe a criança sozinha em cima de trocadores e banheiras, nem por um segundo. E, quando ela já for grande o suficiente para tomar banho de chuveiro, coloque um tapete de borracha próprio para boxes. Os azulejos molhados se tornam extremamente escorregadios e a criança pequena, muitas vezes, não tem coordenação nem equilíbrio apurados para evitar a queda.

Nas tomadas elétricas

Coloque proteção em todas as tomadas. São fáceis de encontrar e evitam graves acidentes. As crianças não têm discernimento para saber o que machuca, portanto você pode dizer para ela não colocar o dedinho na tomada, mas isso não vai impedir que ela tente mesmo assim.

Na cozinha

A pediatra Deborah Malta, coordenadora do Departamento de Análise de Situação de Saúde do Ministério, salienta que “entre as principais causas de queimaduras em crianças estão as provocadas por contato com substâncias quentes (líquidos, alimentos e água quente). Em seguida, as queimaduras causadas por fogo ou chama e objetos quentes”. Portanto, mantenha a criança longe da cozinha – vale usar grades para impedir a passagem – e, caso isso não seja possível, não beba substâncias quentes com bebês no colo, não deixe o pequeno chegar perto do forno e mantenha o cabo das panelas virado para dentro do fogão para impedir que mãozinhas curiosas puxem recipientes ferventes.

Na lavanderia

Produtos de limpeza devem ser mantidos em armários trancados. Além disso, mantenha-os em suas embalagens originais. Colocá-los em garrafas de refrigerante, por exemplo, pode aumentar a curiosidade da criança.

Na piscina

Mantenha a piscina inacessível para as crianças. Coloque grades de proteção e oriente o pequeno sobre o perigo. Lembre-se de que as capas sobre a água não impedem que a criança caia e se afogue.

Janelas e escadas

Use telas de proteção em todas as janelas. Mesmo as crianças bem pequenas são capazes de empurrar uma cadeira para perto da janela e cair. Se a sua casa tiver escadas, invista em grades de proteção porque uma queda pode ser grave.

Medicamentos

Nunca se refira a um medicamento como doce, pois isso pode levar a criança a pensar que não é perigoso ou que é agradável de comer. “Como as crianças tendem a imitar os adultos, evite tomá-los na frente delas”, alerta a ONG Criança Segura.

EMERGÊNCIA: o que fazer em caso de acidentes

1. Se o bebê colocar o dedo na tomada

“Se ele estiver só chorando, não aconteceu nada grave. Mas, se desmaiar, leve-o para o hospital. É muito importante prevenir acidentes assim porque um choque pode causar uma parada cardíaca em um bebê”, alerta a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

2. Se a criança ingerir produtos de limpeza

“Pegue a criança e a embalagem do produto e corra para o pronto-socorro. No caminho, ligue para o pediatra ou para o centro de controle de intoxicações. Não adianta dar leite nem água e nunca force o vômito, pois o produto queima na ida e na volta”, esclarece a pediatra Márcia Sanae Kodaira.

3. Se a criança puxar uma panela e tiver queimaduras graves

A pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo, explica: “Coloque a área queimada na água fria e leve a criança para o hospital. Não passe nenhum produto, como pasta de dente, pois eles atrapalham o atendimento quando a criança chega ao pronto-socorro”.

4. Se a criança ingerir medicamentos

“Mantenha a calma e veja o que ela ingeriu e em qual quantidade. Pegue a embalagem do produto e vá com a criança para o hospital. Não force o vômito porque, dependendo do que foi ingerido, o pequeno pode perder a consciência ou ficar sonolento e aspirar o vômito”, ensina Roberto Tozze, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.

5. Se o bebê comer o coco do gato ou o vômito do cachorro

“Isso normalmente acontece com bichos que são da casa, ou seja, estão vacinados e tomam vermífugo. Observe se a criança tem diarreia ou vomita e avise o pediatra. Não é necessário forçar o vômito. Esses casos são mais nojentos do que perigosos”, ensina a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

6. Quando a criança bate a cabeça

Avalie se foi só mais uma pancada ou se foi um trauma sério. Se a criança vomitar ou perder a consciência, corra para o pronto-socorro.

7. Se a criança for mordida pelo cachorro de estimação

“A boca dos animais é cheia de bactérias, por isso leve o pequeno para o pronto-socorro. Mesmo que não precise suturar, é importante limpar o local e receber a orientação médica”, indica a pediatra Márcia Sanae Kodaira, coordenadora médica da unidade de emergência e internação do Hospital Santa Catarina, de São Paulo.

8. Se a criança cair e quebrar um dente

“Faça uma compressa com algodão ou gase para estancar o sangue e procure um especialista. Mesmo os dentes de leite precisam de atenção e reparos, embora alguns pais pensem que podem simplesmente deixar para lá”, aconselha Roberto Tozze, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.

9. Se a criança cair na piscina e beber muita água

“Se a criança caiu, se assustou e saiu chorando, está tudo bem. Se ela bebeu um pouco de água, é só observar em casa mesmo, fazer ela se acalmar, ver se está respirando direitinho. Lógico que, com o susto, a criança fica ofegante, por isso tenha calma. Se ela bebeu muita água ou perdeu a consciência, é necessário fazer a respiração boca a boca e começar as manobras de ressuscitação”, ensina a pediatra Márcia Sanae Kodaira.

DICA: Tenha na porta da geladeira os telefones para casos de emergência, como contato do pediatra, do hospital mais próximo e do Centro de Controle de Intoxicações de sua cidade.

Fonte: http://bebe.abril.com.br/materia/acidentes-domesticos-com-criancas?pw=3

sábado, 28 de julho de 2012

Primeira visita ao Dentista!

Como já havia escrito, agendamos uma consulta com a Dra. Regina Cecília - odontopediatra, que é especialista em crianças especiais e, nesta semana, o Davi teve sua primeira consulta odontológica.

Depois de uma longa conversa entre a doutora, papai e mamãe, que o mocinho acompanhou com uma atenção incrível, fomos eu e ele, o Davi, nos sentar na tão temida cadeira do dentista... mas ele nem ligou! A Dra. Regina avaliou a boquinha dele e até já percebeu alguns futuros dentinhos. Depois, sugeriu o uso da Placa Palatina de Memória.

Eu e o Fernando gostamos muito das explicações sobre o procedimento e das perspectivas de melhora que ela, a placa, apresenta. Resolvemos acreditar e dar andamento no tratamento e, na mesma consulta ela já moldou a base na gengiva dele para confeccionar a plaquinha.

Agora é só esperar até o dia 08/08, quando voltaremos ao consultório da Dra. Regina para colocar a plaquinha no Davi e dar início a este tratamento... Rumo a mais uma vitória, com a graça de Deus!


A Dra. Regina também fez uma orientação importante sobre os cuidados com a chegada dos dentinhos do Davi que achei muito interessante e quero dividir com voces.

Já sabemos que é importante iniciar a "escovação", ou melhor, a limpeza das gengivas dos bebes desde cedo para favorecer um "ambiente" saudável para a chegada dos tão esperados dentinhos. E, quando as mãozinhas teimam em ficar dentro da boca sendo "devoradas" desesperadamente por nossos pequenos, que é a fase que nosso Davi se encontra, é sinal de que, muito provavelmente, os dentinhos se aproximam.

Uma dica muito legal é usar na "escovação", que pode ser feita com gase ou com aquela dedeira de silicone, chá de camomila (pode ser o de sache mesmo, porém sempre sem açucar, ok!). A camomila tem ação anti-inflamatória e ajuda a acalmar o desconforto sentidos nas gengivinhas dos bebes causados pela gradativa erupção dos dentinhos.

Então, vamos cuidar desses dentinhos para ter sempre esses sorrisos lindos iluminando nossas vidas!

Mais uma luz na nossa caminhada

Quando recebo notícias como estas fico ainda mais feliz e grata a Deus pela curiosidade científica dessas pessoas que estudam e pesquisam buscando o desenvolvimento e a qualidade de vida dos nossos anjos amados.

É claro, temos que ter paciencia, calma e muita cautela ao ler artigos como estes. Não é porque em ratinhos a resposta foi boa que vamos sair como loucos auto-medicando nossos filhos. Muito pelo contrário, temos que ter Fé, orar e pedir com muita força a Deus para que ilumine e abençoe os resultados dos testes em seres humanos para que apresentem resultados positivos, e então, possamos usar em benefício dos nossos pequenos.

1) Pesquisa sugere que fluoxetina pode melhorar funções cerebrais em pessoas com síndrome de Down

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Fisiologia da Universidade de Bolonha, na Itália, reforçou as chances de que o tratamento com uma droga chamada fluoxetina melhore as funções no cérebro de pessoas com síndrome de Down e, possivelmente, com atraso intelectual.

A síndrome de Down é uma ocorrência genética caracterizada pela hipotrofia cerebral (diminuição no peso e no volume do cérebro) e disfunção cognitiva.

Embora o comprometimento da neurogênese (geração de neurônios) seja um importante determinante da deficiência intelectual, uma patologia dos dendritos (prolongamento dos neurônios que recebem estímulos nervosos) parece ser um fator igualmente importante para o quadro.

Um estudo anterior mostrou que a fluoxetina, um inibidor seletivo de recaptação da serotonina, restaurou totalmente a neurogênese em um rato com síndrome de Down.

No estudo publicado no último dia 23, o objetivo era determinar se a fluoxetina também restauraria o desenvolvimento dendrítico.

Em ratinhos com idade de 45 dias tratados com fluoxetina, foram examinados os ramos dendríticos das células granulares do giro dentado (DG). As células granulares de camundongos com síndrome de Down tinham ramos dendríticos severamente hipotróficos (atrofiados), menos espinhas e enervação reduzida em relação aos ratos euplóides (sem SD).

O tratamento com fluoxetina restaurou totalmente todos esses comprometimentos. Em alguns ratos, foram encontrados níveis reduzidos de serotonina, também restaurados pelo tratamento.

Os resultados mostram que a fluoxetina é capaz de restaurar não só o número de neurônios granulares, mas também a sua "qualidade", em termos de maturação correta e conectividade. O estudo completo, em inglês, esta disponível em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22817700#.

Nota: Fluoxetina é o nome genérico do Prozac, medicamento comumente usado para depressao. O Movimento Down ressalta que o estudo foi feito apenas em ratos e ainda nao ficou comprovada a eficácia e a segurança do medicamento em pessoas com síndrome de Down.

Fonte: http://www.movimentodown.org.br/conteudo/pesquisa-sugere-que-fluoxetina-pode-melhorar-fun%C3%A7%C3%B5es-cerebrais-em-pessoas-com-s%C3%ADndrome-de-down

2) Droga melhora a memória em pessoas com síndrome de Down

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Colorado descobriram uma droga que aumenta a função de memória em pacientes com síndrome de Down, um marco importante no tratamento desta ocorrência genética que poderia melhorar significativamente sua qualidade de vida.

"Até agora nunca houve nenhum resultado positivo na tentativa de melhorar as habilidades cognitivas em pessoas com síndrome de Down através de medicação", disse o brasileiro Alberto Costa, médico e pesquisador, Ph.D., que liderou o estudo de quatro anos na Escola de Medicina da universidade.

"Esta é a primeira vez que se conseguiu mostrar algum progresso, o que significa que o tratamento medicamentoso possível."

O estudo foi publicado no dia 17 de julho na revista Psychiatry Translacional.

Costa, professor associado de medicina, e seus colegas estudaram 38 adolescentes e jovens adultos com síndrome de Down. Metade tomou a memantina droga, usada para tratar a doença de Alzheimer, e os outros tomaram placebo (uma pílula sem efeito).

A equipe de investigação considerou a hipótese de que a memantina, que melhorou a memória em ratinhos com síndrome de Down, poderia aumentar os resultados dos testes de jovens adultos com o transtorno na área de memória espacial e episódica, funções associadas com a região do hipocampo do cérebro.

Os participantes foram submetidos ao teste tomando memantina ou placebo durante16-semanas, enquanto os cientistas comparavam da função cognitiva adaptativa e de os dois grupos.

Mesmo sem constatar nenhuma diferença importante entre os grupos em habilidades de adaptação ou cognitiva, os pesquisadores descobriram que aqueles que tomaram a memantina mostraram uma melhora significativa na memória episódica verbal. Um dos indivíduos com funcionamento mais baixo no estudo teve sua habilidade de memória aumentada em dez vezes.

"As pessoas que tomaram o medicamento e memorizaram longas listas de palavras se saíram significativamente melhor do que aquelas que tomaram o placebo", disse Costa, um neurocientista especializado em pesquisa da síndrome de Down. "Este é o primeiro passo em uma longa jornada para ver como podemos melhorar a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down."

Atualmente, existem drogas que tratam os sintomas de condições médicas associadas à síndrome de Down, mas nenhuma para melhorar a função cerebral.

Em 2007, Costa demonstrou que a memantina podia melhorar a memória em ratos com síndrome de Down. Ele então partiu para replicar essas descobertas em um estudo clínico do medicamento em humanos.

"Este é um exemplo excelente da ciência translacional", disse ele. "Nós usamos uma droga que funcionou bem em ratos e ela foi testado em humanos com resultados positivos."

Embora o estudo tenha sido pequeno, os resultados poderiam ter implicações de longo alcance. Costa disse que em um estudo de acompanhamento será necessário utilizar um grupo maior de pessoas com síndrome de Down. Outro passo importante será a realização de estudos com jovens, em idade escolar com síndrome de Down. O cérebro deles se desenvolve mais rapidamente, e uma vez que eles estão na escola, poderiam ser testados rotineiramente de modo que os efeitos da droga poderiam ser cuidadosamente monitoreados. Isso pode demorar não mais que cinco anos.

Os pesquisadores também querem saber se a memantina pode afastar o aparecimento da doença de Alzheimer em pessoas com síndrome de Down. As duas condições mostram semelhanças notáveise os pesquisadores estão investigando como elas podem ser ligadas. Os bebês que nascem com síndrome de Down, por exemplo, muitas vezes carregam os marcadores biológicos para doença de Alzheimer.

"Muitas pessoas com síndrome de Down podem desenvolver doença de Alzheimer com seus 30 e poucos anos", disse Costa. "Gostaríamos de saber se este medicamento pode diminuir ou mesmo interromper o desenvolvimento da doença em adultos com síndrome de Down."

A memantina funciona através da normalização da função de um receptor de glutamato no cérebro conhecido como o N-metil-D-aspartato ou o receptor de NMDA.

"Esse receptor desempenha um papel central na memória e aprendizagem", disse Costa.

Dada a pequena dimensão do estudo e a necessidade de mais pesquisas, Costa salientou que as pessoas não deveriam começar a tomar memantina para a síndrome de Down. Embora tenha sido comprovada segura e bem tolerada pelos participantes do estudo, os pesquisadores pedem cautela, afirmando que mais pesquisas precisam ser feitas para determinar se esta é uma opção viável de tratamento.

"Nosso estudo é um sinal importante e de esperança de que certas drogas podem aumentar a capacidade intelectual das pessoas com síndrome de Down", disse ele. "Por mais de 30 anos, temos tentado, mas sido incapazes de melhorar a cognição na síndrome de Down. Agora, parece que podemos ser capazes disso".

Costa tem uma participação importante na melhoria da vida das pessoas com síndrome de Down, a causa mais comum de deficiência intelectual. Ele tem uma filha de 17 anos de idade, com a condição.
"Para mim essa pesquisa não é meramente acadêmica", disse ele. "Isso é pessoal."

Por seu trabalho sobre síndrome de Down, a Escola de Medicina da Universidade do Colorado foi escolhido coma um dos nove centros de testes nacionais para um novo medicamento fabricado pelo laboratório Roche destinado a melhorar a memória em adultos com síndrome de Down. Costa é o investigador principal do centro de Colorado.

Ele dará uma palestra sobre sua mais recente pesquisa no dia 20 de julho,em Washington DC, na Reunião Anual 2012 e Simpósio Clínico do Grupo de Interesse de Médico de Síndrome de Down - EUA. A conferência está sendo realizada as 9h no Wardman Marriott Park, 2660 Woodley Rd. NW.

Os outros pesquisadores no estudo foram Richard Boada, Ph.D., Christa Hutaff-Lee, Ph.D., David Weitzenkamp,Ph.D., Timothy A. Benke, MD, Ph.D. e Edward J. Goldson, MD.

O estudo foi financiado pela bolsa NAM-58 do Instituto de Pesquisa Florestal. Durante o curso deste estudo, Costa também foi apoiado em parte por concessões do Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health e Desenvolvimento Humano.

"Eu também sou grato ao Anna e John J. Sie Foundation, a Linda Crnic e o Instituto Coleman for Cognitive Disabilities por acreditar em minha pesquisa de todos estes anos. Este trabalho não teria sido possível sem o seu apoio nestes tempos econômicos difíceis ", disse Costa.

Para doar para as pesquisas do Dr Alberto Costa, clique no link abaixo


Tradução - Patricia Almeida

domingo, 22 de julho de 2012

Reinações de Davizinho!

A nova proposta de experiência sensorial apresentada para o Davi foi conhecer as texturas, cores e perfumes das flores da vó Iza.






Realmente, os netos transformam os avós!
Minha mãe sempre teve muito ciúmes e cuidado com suas flores, mas vendo o Davi arrancar as pétalas de suas rosas ela só conseguia sorrir!

Corujice total!


Davi, voce é a pessoa mais importante de nossas vidas...


... a razão da nossa existencia e a motivação para cada um de nossos passos.


É um anjo que Deus nos enviou dizendo: "cuidem dele para Mim"...


... voce nos ensina a cada dia a ser mais humanos,


a respeitar os limites de cada um...


 e a perceber e valorizar cada manifestação do amor de Deus nas nossas vidas,


...desde as mais pequenas até as grandiosas.


Acreditamos muito no seu potencial e temos certeza que voce voará cada vez mais alto!


Porque, junto com o Dom da Vida, Deus te deu muita saúde, sabedoria, perseverança e vontade de vencer!


Te amamos Davi!


Obrigado meu Deus por nos amar tanto!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Quase.. quase sentando!

Só mais um pouquinho de paciência...


... equilíbrio...


... muito treino...


... e em breve nosso campeão estará sentando sozinho!


Ele já consegue ficar um tempinho sem apoio!

Gloria a Deus!

Sempre em busca de Qualidade de Vida.

Estamos em constante busca por novos estudos e pesquisas de procedimentos que contribuam com o desenvolvimento do nosso Davi.

Conversando com outras famílias especiais tomamos conhecimento da Placa Palatina de Memória, e dos benefícios que ela vem trazendo ao desenvolvimento de crianças com SD.

Hoje vamos passar por uma consulta com uma dentista aqui de Campinas que é especializada neste tipo de tratamento para conhecer mais sobre o procedimento, e depois conversar com a Fono e o Otorrino do Davi sobre a indicação dele para darmos andamento.

Damos graças a Deus pelo empenho de tantos anjos que buscam incansavelmente novas técnicas e tecnologias para contribuir com a conquista do desenvolvimento pleno e da qualidade de vida dos nossos anjos especiais.

Segue o resumo de um estudo publicado pela UFPR sobre a indicação da Placa Palatina de Memória.


SÍNDROME DE DOWN: DESENVOLVIMENTO BUCAL E UTILIZAÇÃO DA PLACA PALATINA DE MEMÓRIA

CARNEIRO VL* ¹, SULLCAHUAMÁN JAG², FRAIZ FC³.
1 Mestre em Odontologia; 2 Aluna do PPG em Odontologia UFPR; ² Professor Odontologia UFPR³.
Departamento de Estomatologia
Programa de Pós-graduação em Odontologia da UFPR –Curitiba/PR

INTRODUÇÃO
Os bebês com Síndrome de Down apresentam, em geral, hipotonia da musculatura, língua flácida e protruída e selamento labial insuficiente. A Placa Palatina de Memória (PPM), proposta por Castillo Morales, possui estimuladores para língua e lábios (Fig1) que induzem o vedamento labial e a manutenção da língua dentro da boca levando a uma melhora da musculatura orofacial da criança e o desenvolvimento da respiração nasal (Fig2). Deve ser usada no primeiro ano de vida, período de maior desenvolvimento do Sistema Nervoso Central e da boca. Este trabalho tem por objetivo discutir o tratamento de disfunção orofaciais, em crianças com Síndrome de Down, através de terapia de estimulação precoce e uso de PPM.

DESCRIÇÃO DO CASO
É apresentado um caso clínico de uma criança com S. Down que foi submetida ao tratamento com Placas Palatinas de Memória (PPM) dos 5 aos 15 meses de idade e foi acompanhada por uma equipe multiprofissional formada por dentista,  fonoaudiólogo, fisioterapeuta, médicos entre outros até os 6 anos de idade. A primeira PPM foi instalada o mais precoce possível, aos cinco meses de idade e foram feitas as trocas regulares para acompanhar o crescimento facial até ir romperem os primeiros dentes na arcada superior A PPM foi usada por no mínimo 2 horas diárias e colocada, pelos pais, várias vezes ao longo do dia, por períodos curtos, enquanto a criança estava acordada (Fig3). Aos 6 anos de idade a criança possuía dentição hígida e não apresentava alterações oclusais significativas possuindo bom vedamento labial, respiração nasal, fala clara e fluente com boa articulação das palavras e freqüentava a escola regular (Fig4).

Fig 1 –Placa Palatina de Memória

 

Fig. 2 -Corte sagital da cavidade bucal de bebê com Síndrome de Down. Com e sem PPM na boca.
Desenho: Brondo/CastilloMorales.Fonte: MORALES, RC. Terapia de regulação orofacial.

Fig. 3 –Bebê com Síndrome de Down com e sem PPM na boca aos 5, 6 e 10 meses de idade.



Fig. 4 -VSS 6 anos e 5m. Oclusão, vedamento labial e respiração nasal adequados.


CONCLUSÃO
No caso apresentado, a terapia utilizada permitiu um desenvolvimento oro facial adequado, harmônico e funcional. A utilização precoce da PPM pode ser um complemento valioso em programas multidisciplinares de atenção a pacientes com Síndrome de Down.

  

A versão completa deste trabalho pode ser visualizada através do endereço www.pgodonto.ufpr.br.

sábado, 14 de julho de 2012

Festa julina do CEESD

Hoje a tarde fomos na festa julina do CEESD.

Foi muito bom rever os amiguinhos do Davi, como a Gigi, o Lucas e a Lara, como também conhecer novas "pessoinhas" especiais... as gatinhas Bianca e a Bia!

A aproximação da nossa família com essas pessoas especialíssimas e suas famílias só nos fortalece!

Bia, Davi e Lara... e suas mamães corujas e apaixonadas, Silvia, eu e Leandra


O CEESD - Centro de Educação Especial Síndrome de Down, é uma das instituições de Campinas que dão suporte a pessoas com SD e suas famílias. Seus programas atendem todas as idades e trabalham para o desenvolvimento pleno dessas pessoas, dentro das possibilidades de cada um.

Para quem quiser conhecer mais sobre o trabalho deles: www.ceesd.org.br

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Notícia para comemorar!


Oi pessoal!

Estou escrevendo para dizer que estamos muito felizes aqui em casa!

Hoje fomos visitar meu amigo Dr. Luiz Miguel, meu otorrino, e ele disse que está tudo bem comigo! Graças ao Papai do Céu!

Em março eu havia feito uma avaliação auditiva e houve uma pequena alteração. Mas o Dr. Luiz Miguel orientou direitinho o papai e a mamãe sobre como cuidar dos meus ouvidinhos. Na época ele explicou que é comum em crianças com SD ter o tamanho dos condutos auditivos reduzidos, exatamente por onde passam os estímulos vibratórios que devem alcançar o tímpano. Este detalhe do tamanho favorece o acúmulo de cera que, se não tratado, pode prejudicar o desenvolvimento da audição.

Mas papai e mamãe cuidaram direitnho! Fiz novamente o exame na semana passada e o meu ouvido esquerdo já está 100%, e o direito está evoluindo muito bem, quase lá!

Agora é só continuar com o tratamento e esperar também que com o meu crescimento tudo se resolva!

Esta é mais uma Graça que estamos recebendo e comemorando juntos!


Obrigado Papai do Céu por nos amar tanto!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Nada de automedicação!

Desde sempre não sou a favor da automedicação. Acredito que se remédio fosse bom, não seria chamado de "droga". Entretanto, em determinados casos é necessária, com a devida orientação médica, a administração de medicamentos específicos.

Com a chegada do Davi minha preocupação e cuidado com o uso de remédios aumentou. Pessoas portadoras de SD tem restrições sobre uma série de substancias presentes nas fórmulas de medicamentos.

Entendo que é responsabilidade minha, e de todas as mães, observar e controlar a administração de remédios em nossos pequenos, bem como discutir com os os pediatras as indicações, contra-indicações e possíveis reações/consequências do uso de cada substâncias em nossos filhos.

Segue artigo sobre o tema publicado no site do CEESD -  www.ceesd.org.br

Medicamentos proibidos para pessoas com síndrome de Down
Cássia Valéria Colhone
1. Todos os derivados atropínicos.
A atropina - assim como outros medicamentos anti-colinérgicos - é freqüentemente usada antes de cirurgias. Também é empregada para espasmos intestinais e problemas de bexiga. A sensibilidade dos portadores de Síndrome de Down a estes medicamentos deve-se à deficiência extrema de acetil-colina em seus organismos.
Fontes:
  • Kent McLeod, bioqímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996).
  • Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo Ltda, Dr. Zan Mustacchi, pediatra especializado – www.sindromededown.com.br
2. Os colírios à base de atropina devem ser igualmente evitados.
Utilizados por oftalmologistas para dilatar as pupilas um exames de fundo de olho. Devido ã hipersensibilidade apresentada pelos portadores se Síndrome de Down ao princípio ativo da atropina, os oftalmologistas devem optar por colírios SEM esta substancia.
Fonte: Dr Ruy do Amaral Pupo Filho, pediatra e pai de uma menina com sídrome de Down.

3. Todos os medicamentos à base de Trimetropin
Provocam alterações no desenvolvimento mental. Os nomes comerciais de medicamentos à base de Trimetropin, no Brasil, são:
Amplectrin Assepium Bacgem Bacgerm
Bactrex Bactricin Bactrim (*) Bactrizol
Balsiprim Benectrin Diastrin Dientrin
Dispeptrim Duoctrin Entercal Enterotrin
Espectrin (*) Geltex Geltrim Imuneprim
Infectrin Intestozol Kelfizina Lipadrim (*)
Pectrasol Primazol Pulkrin Pulmotrin
Reivax Selectrin Septiolan (*) Septra
Septricin Stoptil Stopil Sulfaxol
Supristol Suss Trimesulf Trimexasol (*)
Trizol Urizal Urobactrex Uro-bactrim
Uroctrin Urofar Uro- Infectrin Uro-Geltrim
Uro-Septiolan Uro-septra Uroseptricin Urotal
Utrim
(*) Medicamentos com formulação pediátrica Fonte: Dicionário de Especialidade Médica 83/84
Fonte: Prof. Dr. José Carlos Cabral de Almeida - Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ.
4. Epasmo-Luftal.
É contra indicado porque pode piorar a hipotonia da musculatura intestinal dos portadores de Síndrome de Down propiciando ou agravando a obstipação intestinal (intestino preso), já freqüente nestas crianças.
Fonte: Dr Ruy do Amaral Pupo Filho, pediatra e pai de uma menina com síndrome de Down.

5. Methotrexate
Devido à maior incidência de leucemia entre portadores de Síndrome de Down, este medicamento é freqüentemente usado. No entanto, a droga é antagonista do ácido fólico, que os portadores de Sïndrome de Down já têm em menor quantidade e assimilam menos ao ingerir alimentos.
Fonte: Kent McLeod, bioqímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996.
6. Antibióticos à base de sulfa.
Causam maior incidência de brotoejas, exantemas e distúrbios de comportamento. Qualquer composto à base de enxofre provoca efeitos adversos em portadores de Síndrome de Down, dada a dificuldade de seu organismo em filtrar estes compostos do sangue e eliminá-los eficientemente.
Fonte: Kent McLeod, bioqímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996.

7. Anestésicos, drogas psicoativas e medicamentos de uso prolongado.
De modo geral, o organismo humano elimina drogas em duas fases. Na segunda fase, a droga é conjugada ou ligada a uma das três substâncias fabricadas pelo organismo para torná-la solúvel em água e eliminá-la facilmente pelas vias urinárias. Duas dessas substâncias são conhecidas: glutathione e sulfato. Ambas são insuficientemente produzidas no organismo de portadores de Síndrome de Down. A terceira substância ainda não foi suficientemente estudada.
Isso significa que qualquer droga administrada a uma com SD terá 2 de suas 3 vias de eliminação comprometidas. A droga permanecerá por mais tempo no organismo, com efeitos - benéficos ou colaterais potenciais - mais prolongados. Precauções e atenção especial são recomendados, portanto, na administração de anestésicos, remédios de uso prolongado, drogas psicoativas e medicamentos com períodos terapêuticos pré-determinados.
Fonte: Kent McLeod, bioqímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dia do "fico"

Ha algum tempo eu e o Fernando já vinhamos conversando sobre a minha "volta" ao trabalho após a licença maternidade, e orando muito, sempre pedindo a Deus que iluminasse nossa decisão.

Havíamos decidido, com o coração e a razão, que o melhor a fazer neste momento seria uma pausa na minha vida profissional para exercer integralmente o meu importante papel de mãe, me dedicando ao desenvolvimento do Davi nos seus primeiros meses de vida.

E hoje, Graças a Deus, ao "voltar" para a empresa, tudo foi resolvido da melhor maneira possível.


Plagiando Dom Pedro... "Se é para o bem do Davi e felicidade geral da nossa família, digo a todos que FICO em casa!"

domingo, 1 de julho de 2012

Que dia é hoje?

Hoje é dia de festa!... dia de comemorar os 5 meses do nosso Davi!

por Davi...

Acordei as 8 horas hoje e papai e mamãe logo entraram no meu quarto cantando parabéns...
Depois nos preparamos para um super passeio em comemoração ao meu "mesversário" de 5 meses!



Fomos passear no Parque das Águas.

O céu estava azulzinho e o sol radiante... foi uma manhã deliciosa! Olha só as fotos:



Brinquei no balanço...


No escorregador...


Caminhei com o papai...


E, é claro, fizemos muita bagunça!


Depois de tanta agitação, uma agua de coco para hidratar... hummmmm!


E para encerrar o dia com "chave de ouro", não podia faltar o bolo!


Ra-Tim-Bum!!!!


Obrigado meu Deus por mais um mês de vida, cheio de saúde e conquistas!